quarta-feira, fevereiro 17, 2010

ÉTICA NOS NEGÓCIOS

O ser humano, por natureza, é um ser social. Ele deve exercer sua cidadania de forma democrática e pautada em comportamento adequado conforme exigência da própria sociedade. Para atingir seus objetivos o homem necessita manter relacionamentos diversos e muitas vezes esse contato gera conflitos de interesses, que devem ser solucionados.
A empresa foi criada para suprir as necessidades do homem e diferentemente quando do início da civilização em que a troca de mercadoria era uma necessidade básica, conhecida como escambo, hoje isso não faz mais sentido. Pois com o advento da moeda a relação comercial ficou mais ágil, facilitando em muito a vida das pessoas.
Com o desenvolvimento da sociedade, surgiu novo fator de produção conhecido como empresa. Ela representa a organização econômica com a finalidade de reunir ou combinar os fatores de produção, que são o trabalho e o capital. A finalidade da empresa, de modo geral, é produzir mercadorias e serviços visando a satisfação das necessidades humanas.
Para exercer sua atividade, o empresário deve seguir preceitos éticos, legais e notadamente de parceria, de cooperação. Certamente não é coincidência e nem modismo, mas a sociedade reclama por comportamentos éticos, principalmente nos negócios. A ética é um ramo da filosofia, que provém do grego “ethos” que significa o lugar de onde brotam os atos ou seja o caráter, o modo de ser de cada indivíduo.
Portanto, de forma individual cada pessoa deve seguir um caminho traçado pelo bom comportamento e postura exigida pela sociedade. Em igual semelhança o empresário deve executar seus negócios de forma ética, consubstanciada com uma política justa e adequada às suas atividades. A empresa deve conquistar os clientes oferecendo-lhes continuamente produtos e serviços de boa qualidade e a preços justos. Assim, de nada adianta o empresário propagar ofertas fantásticas quando ele próprio não contempla um “pós vendas” adequadamente. A mídia demonstra com muita clareza, situações de empresários, tanto do ramo comercial quanto do ramo industrial, de pretender levar vantagem em tudo. Não possuem o espírito de co-operação que significa competir e cooperar ao mesmo tempo. Até certo momento ele poderá usufruir-se desta situação, porém em breve o consumidor saberá reconhecer seus direitos e mudar seu perfil, buscando outras alternativas.
Tem-se um exemplo característico nas ofertas de supermercados, os quais disponibilizam prazo nas compras através de cheques “pré-datados”. Dessa situação pode ocorrer uma cobrança antecipada do cheque ou quem sabe, não atender a uma solicitação do cliente para depositar o cheque um ou dois dias após a data estabelecida, em virtude de qualquer imprevisto. Se um empresário assim proceder, de forma radical e sem zelo, o concorrente poderá conquistar esse cliente de forma definitiva. Quando isso ocorrer, essa situação e outras semelhantes, provocam nas pessoas reações de indignação, revolta e tristeza. A responsabilidade social dos empresários deve ser forte, pois a comunidade precisa deles e vice-versa. Aqueles que atendem aos reclamos do consumidor, por exemplo, garantem a fidelidade dos mesmos. Para os que ignoram o cliente, irão fatalmente perdê-los e torna-se uma situação irreversível, pois a reconquista é muito cara e perde-se muito tempo.
Convém salientar que o lucro exorbitante e os juros extorsivos contrariam a moral dos negócios e as instituições financeiras, por exemplo, devem refletir nesse sen

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